quarta-feira, 11 de maio de 2022

Oficina Inclusiva: Construindo Cidades

 

No dia 21 de Maio pelas 10.30h terá lugar no Museu de Almada - Casa da Cidade a oficina Construindo cidades. Será uma oficina inclusiva dedicada às famílias com crianças pequenas (a partir dos 5 anos é o ideal) mas aberta a mais gente. Vamos partir da cidade de Almada para construir as nossas cidades com as suas casa. Será um momento de brincadeira para usar as mãos, mexendo na cola, nos cartões e outros materiais reaproveitados. Podem trazer bonequinhos pequenos (duplo ou lego) os vizinhos da cidade e carrinhos que percorrerão as vossas ruas. E podem surgir coisas bem engraçadas - ora espreitemUma oficina aberta à diversidade funcional. Vamos trabalhar com as madeirinhas que o meu vizinho carpinteiro, o José Correia, junta pacientemente para estas ocasiões criativas. Lá vos espero - "Traz outro amigo, também"

Uma oficina da Laredo Associação Cultural - Almada

https://miguel-horta.blogspot.com/2022/05/construindo-cidades.html#more

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Desabafo

 Texto retirado de LAREDO - Aqui


O discurso não está bem organizado...
Um episódio com uma criança está na origem
destas palavras que acabo de escrever.
De qualquer forma, servem para refletir 
e repor o debate sobre o autismo
e a inclusão real que nos vem faltando.

As pessoas não sabem o que é a PEA (aqui um dos possíveis pontos de vista). Falam disso cheias de boas intenções mas com um discurso paternalista, típico de quem desconhece a realidade do convívio. Chegam a achar que o autismo está na moda e acham graça às narrativas extraordinárias dos estranhos acontecimentos que os autistas protagonizam. Entender o ponto de vista das famílias com crianças com perfil autista é meio caminho andado para a inclusão. Só o convívio efetivo traz a inclusão natural. A educação para a inclusão deve acontecer desde a mais tenra idade e numa atitude informada, justa e adequada à pessoa diferente que se tem na frente. A escola pública tem dado passos importantes neste sentido, as equipas crescem em qualidade (mas não em meios) e vão surgindo "projetos que nos animam" (como diz a minha amiga Maria José Vitorino). Mas é evidente a falta de capacitação específica dos profissionais da escola (incluo os auxiliares de educação entre outros) neste campo educativo, tão pouco existem momentos de reflexão serenos que permitam, às equipas da escola, conferir o rumo educativo. "Os autistas não são especiais" (citando Alexandra Lobato), não têm necessidades educativas especiais, têm necessidades educativas específicas que todos deveremos conhecer para que a inclusão seja efetiva. Os autistas não vêm acompanhados de brinde, nem são de ouro, por isso não são especiais; não vêm de outro planeta, são mesmo deste, nossos vizinhos reais. Tão pouco vêm acompanhados de bula nem necessitam que os coloquem em gavetas taxonómicas para descanso da nossa ignorância coletiva. Ah, já agora, a sua cor favorita não é sempre o azul!

(...)

Miguel Horta


Mais aqui: https://miguel-horta.blogspot.com/2022/05/autismo-desculpem-la-o-desabafo.html#more


quinta-feira, 24 de março de 2022

Formação: Mediação leitora e a biblioteca como ferramenta de inclusão


Abertas as inscrições para o curso que vamos dar (Miguel Horta + Maria José Vitorino - Laredo Associação Cultural) No Centro Formação António Sérgio
INCLUSÃO, DIVERSIDADE, ESCOLA, BIBLIOTECA: MEDIAÇÃO LEITORA E A BIBLIOTECA COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO - 19-05-2022 a 20-06-2022 - Modalidade E-learning (online)
Capacitar para os princípios e as práticas previstas no Decreto-lei 54/2018
Apropriar ferramentas pedagógicas diversificadas para conhecimento mais atualizado e melhor intervenção junto dos alunos, em particular dos que necessitam de apoios educativos e sociais especializados;
Abordar diferentes metodologias de intervenção, refletindo sobre os vários caminhos que se apresentam ao professor perante a diversidade dos alunos;
Partilhar saberes que se vão adquirindo pelas práticas e pelo trabalho com estes alunos;
Elaborar propostas de trabalho a desenvolver em contextos educativos formais que favoreçam a inclusão;
Contribuir para a afirmação de uma Escola mais inclusiva.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Um naufrágio no Museu

 

"Naufrágio de um cargueiro" - William Turner. Pintura . 1810
Museu Gulbenkian Nº Inventário 260

A 13 de Dezembro do ano passado fiz a minha primeira visita desenhada (depois de uma prolongada ausência) à obra de Turner, que batizei de “A Tempestade”. O grupo visitante chegou-nos do GAC, participantes habituais das propostas do setor de Necessidades Educativas Específicas dos museus da Fundação Calouste Gulbenkian. Na visita desenhada, para além de conhecermos melhor a obra do autor e a sua história contada através de episódios e curiosidades, a contextualização pela época e correntes estéticas, proponho que os participantes se sentem na frente da obra e desenhem a preto e branco com a velocidade dos ventos, riscar com água ondas e acender uma luz de calmaria no meio da escuridão. Um momento descontraído, pensado para experimentar diferentes materiais de desenho e mergulhar no oceano. Algumas perguntas lançadas em frente à obra promovem o foco e estimulam a opinião dos participantes: Conseguem ver dois soldados, de casacas vermelhas, que tentam salvar um companheiro? Onde andará a arca do tesouro? O que estará lá dentro? Quantos mastros tinha o navio? (mostro uma fotografia de uma embarcação praticamente igual à retratada, mas em bom estado). E quantas barcas mais pequenas estão retratadas? Conseguem ver o rochedo? E a única ave que voa na pintura? Quem já assistiu a um temporal destes? E soltam-se as opiniões... Depois é desenhar, conversar; até nos esquecemos dos outros visitantes que curiosos observam o nosso trabalho. E assim foi mais uma vista no Museu. Mais AQUI



quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Pop it : Porque não?

 


Os objetos tornam-se fantásticos,
não se fecham sobre a sua utilidade ou função,
permitem a maleabilidade e a reutilização criativa;
nas mãos de uma criança compõem-se
e recompõem-se num pleno jogo simbólico

Temos a tendência para considerar o Pop it como um brinquedo desinteressante, apenas mais uma moda fugaz abraçada pelas nossas crianças. Dizem que serve para “descontrair”, (sabe-se lá o que isto quer dizer) e encontram-se facilmente em qualquer loja Made in China; o que é certo é que o poderemos colocar no grupo de brinquedos sensoriais que podem ser úteis em diversas terapias. Mas um olhar atento pode revelar potencialidades escondidas, demonstradas pelas próprias crianças na apropriação livre dos objetos lúdicos. A partir deste ponto, também nós pais e educadores poderemos pensar outras possibilidades de brincadeira com o objeto e entender os fenómenos de desenvolvimento cognitivo que estão associados. Quando uma criança decide inventar um jogo a partir de um objeto ou criar regras novas para um jogo existente, está a desenvolver um pensamento construtivo, motor para novos raciocínios, descobertas, e autonomia intelectual. Também a defesa, a discussão e partilha de novas regras e novos jogos com os amigos, envolvem competências sociais geradas pelo processo de argumentação e negociação; depois, a experimentação da novidade, se for boa, ou seja, divertida, é adotada por todos/as com grande prazer e alegria.

Tenho dois unicórnios, um colorido e o outro branco, que servem para a minhas observações e experiências. Logo quando os mostrei a um pequeno jogador, mostrou-me uma brincadeira, usando o reverso do jogo, a que chamou de “magia”, passando os dedos com destreza sobre a superfície ondulada do brinquedo fez surgir os alvéolos (concavidades) automaticamente1. Depois virou o brinquedo ao contrário e começou a caminhar com os dedos sobre todas as bolhas disponíveis. Fica claro que este objeto conversa muito com as mãos, ajudando no desenvolvimento da motricidade.

Ler Mais: https://miguel-horta.blogspot.com/2021/12/pop-it-um-brinquedo-sensorial.html

sábado, 9 de janeiro de 2021

Curso Inclusão, Diversidade, Escola, Biblioteca

 


Inclusão, Diversidade, Escola, Biblioteca : Mediação Leitora e a Biblioteca como Ferramenta de Inclusão

Maria José Vitorino, Laredo Associação Cultural Área de Formação C – Formação Educacional Geral e das Organizações Educativas Curso de Formação. E-learning. 25 h. teórico-práticas Registo de acreditação CCPFC/ACC-103700/19 Validade 06-05-2022 Formadores : Maria José Vitorino com Miguel Horta

Objetivos • Refletir sobre a importância da Biblioteca e da mediação leitora como ferramentas de inclusão • Adquirir ferramentas diversificadas para atualização de conhecimentos e competências das equipas multidisciplinares • Abordar diferentes metodologias de intervenção, refletindo sobre opções estratégicas viáveis para o professor/mediador • Partilhar saberes desenvolvidos pelas práticas e pelo trabalho continuado com a diversidade, capacitando para o Decreto-Lei 54/2018 • Elaborar propostas de trabalho a desenvolver em contextos educativos formais e/ou outros • Contribuir para a afirmação de uma Escola e sociedade mais inclusivas.

Informações e inscrições AQUI


domingo, 19 de abril de 2020

Curso Mediação Leitora e bibliotecas - um caminho para a inclusão



O nosso curso
adaptou-se aos tempos de pandemia
tornando-se, por agora
totalmente on-line.

INCLUSÃO, DIVERSIDADE, ESCOLA, BIBLIOTECA: MEDIAÇÃO LEITORA E A BIBLIOTECA COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO (20/04/2020 a 13/05/2020)
Totalmente on-line!
Ação de formação do Centro de formação António Sérgio, desenvolvida em parceria com a LAREDO ASSOCIAÇÃO CULTURAL e acreditada pelo CCPFC para efeitos de Progressão da Carreira Docente, destinado a Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores do Ensino Especial, incluindo professores bibliotecários e ao público em geral interessado nestas temáticas.
Formadores: Maria José Vitorino - Miguel Horta
1 Crédito - 25 horas - para efeitos de Progressão da Carreira Docente, para Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores do Ensino Especial, incluindo professores bibliotecários
Mais: http://cfeantoniosergio.ccems.pt/